quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assim se vê o estado actual do "projecto Europeu"

É cada vez mais um projecto dominado pelos grandes países e pelos interesses individuais, onde o debate político foi substituído  por uma conversa tecnocrática, que esconde as opções políticas tomadas. E que naturalmente convive mal com a democracia.

É um projecto defunto e ainda ninguém o avisou. Mais cedo ou mais tarde irá cair, com estrépito.

É para isto que se anda a cortar no estado social


Classificar em subtítulo o empréstimo como barato é um insulto à inteligência (5% ou 6% no enquadramento actual é um assalto).

E não podemos esquecer que o pagamento deste juros está a ser feito à custa do corte nas funções sociais do Estado, com o compromisso da venda ao desbarato de alguns activos importantes ainda na posse do Estado, e sobretudo à custa de uma brutal recessão que nos está a fazer recuar muitos anos em termos de desenvolvimento económico.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Temos pena


Há um conjunto de beatos do politicamente correcto, nomeadamente na área do PS, que estão a criticar os acontecimentos ocorridos nos últimos dias à volta do inefável Miguel Relvas.

Atendendo ao que o governo tem vindo a fazer, e às atitudes desta figurinha, até me admira como só acontece isto.
Acho que estas manifestações são mais do que compreensíveis, revelam o profundo mau estar que o país vive e demonstra que a corda já partiu ...

Banqueiros, impostos e igualdade nos sacrifícios


Mais um exemplo de como hoje em Portugal há regras diferentes para os poderosos e para os outros....

... quando o fisco quer obrigar os contribuintes a serem bufos fiscais e persegue os restaurantes, mecânicos e cabeleireiras, banqueiros como este senhor fogem ao imposto especial...

Portugal pouparia 15M€....

... se tivessemos um governo interessado em defender o país.
Mas não está, apenas deseja "honrar os compromissos", leia-se satisfazer os credores, custe o que custar.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Governo para a rua JÁ!



Não me venham com erros de previsões.

O aumento do desemprego era uma consequência esperada das política que têm vindo a ser seguidas, e que só por marketing político não era assumido nas previsões.

Aumento do desemprego esperado e, num certo sentido, certamente desejado por uma parte dos fanáticos apoiantes deste governo. Com desemprego alto é muito mais fácil comprimir o custo do trabalho, que estes fanáticos consideram ser o problema.

Pena é que a puta da economia real tende a contrariar as previsões de amanhãs que cantam que os fanáticos fazem acompanhar com a ladaínha dos sacrifícios....

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A resignação



Poucas vezes terei estado de acordo com este papa, mas o momento da resignação é uma delas: pelo que tem de bom senso (fazendo grande diferença face ao papa anterior) e pelo que tem de humano.
Embora não posso deixar de confessar alguma estranheza.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Inacreditável....


Triste país

Depois de uns dias em que por motivos profissionais não consegui aqui deixar uma "bocas", tentei rever o que marcou a actualidade por estes dias, e é deprimente.

Assim.....

- o governo testou o grau de esquecimento do povo português nomeando, contra todo o bom senso, um ex-gestor da SLN, dono do BPN

- o ministro Álvaro que já estava na berlinda com o Franquelim cria uma escusada confusão com anúncios de TGV, desmentidos pela UE e pelo seu secretário de estado... lindo....

- enquanto isso, o mesmo Ricardo Salgado que se esqueceu de declarar 8 milhões de euros ao fisco, é para o Banco de Portugal um tipo sem mácula

- e Ulrich insiste pesadamente no "aguenta aguenta"

- já o PS continua a dar tiros no pé, e António Costa consegue desbaratar estupidamente uma parte di capital político que tinha

Que pobreza franciscana.