sexta-feira, 28 de junho de 2013

Porque é impossível uma coligação à esquerda com o PS de Seguro

Isto significa que no pós troika o PS continuará a alimentar a posição de subserviência face ao exterior, que continuará a definir as políticas em Portugal, e no mesmo sentido que temos vindo a conhecer nos últimos 2 anos.
Este é exactamente o mesmo PS que assinou o memorando de entendimento - provavelmente é ainda pior porque pelos menos Sócrates foi forçado (pelo presidente, pelo oposição à direita, pela banca e pelo exterior) a ir por esse caminho. Seguro assume esta posição de submissão de forma absolutamente gratuita.

Solidariedade europeia


A greve vista pelos media, ou como os jornais têm óculos de direita

Todos os jornais apresentam a greve e forma que a desvaloriza.

Senão vejamos:
O i e o JN falam em "meia greve"...



O DE diz que "greve não pára o país"

O DN salienta que "governo diz que respeita ainda mais quem esteve a trabalhar"


O Público fala em "a mesma luta em 2 tons"







E o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios entram pelo absurdo ao enfocarem nos problemas da ponte, como se a greve tivesse sido isso.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Afinal foi o bunga-bunga que o lixou


Depois de tantos processos em tribunal, tantas trafulhices, tanto atentado à democracia e tanta utilização para fins privados de funções públicas, Berlusconi acaba condenado por....  meter-se com menores.

Lindo...

As nomeações no sector público continuam a ser uma coutada para boys



Sem comentários.....

O circo para entreter o povo


Pasmo com a projecção que este tema (que nem devia ser notícia), tem tido.
Circo para entreter a malta.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Da irrelevância internacional da UE


Para onde vai o dinheiro dos nossos impostos (e dos nossos sacrifícios)


Da governação segundo o governo Passos

Não é como nós queremos mas não me interessa. Insistimos na mesma.

Num certo sentido é uma visão do "ai aguenta, aguenta" do desbocado Ulrich.

Desta nem o Relvas se lembrou


(já agora uma chapelada ao tipo que inventou este pormenor do i de hoje)

A concepção de investimento deste governo


Que porra de alternativa!


10 de Junho de 2013 - que desolação


quarta-feira, 5 de junho de 2013

No coments


Lembram-se da história das gorduras do Estado?


Pois parece que a gordura estava concentrada nas escolas públicas. (fecharam 536 escolas primárias!!!).

Que cambada!

Nem de propósito

Depois do último post, ontem surge esta notícia no i.


Vamos falar claro: quem vai à reunião do Bilderberg não está certamente preocupado com coligações à esquerda, ou sequer com políticas de esquerda.

Curiosa também a companhia (e a rapaziada do clube costuma ter uma grande habilidade em convidar gente que curto/medio prazo está a governar...).

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A dificuldade agora é criar um programa de governo comum


E a tradicional tendência para jogar ao centro do PS para não perder eleitores não ajuda nada.

Estamos numa fase em que a convergência de posições era muito importante, mas receio que para o PS o sair da linha do governo actual resume-se a renegociar as condições do resgate - e isso é curtíssimo.

Rejeitar de forma clara a austeridade, concertar uma posição com os países do sul, cortar com o lambe botismo à Alemanha, pensar e discutir um modelo de crescimento, discutir novas formas de financiamento (a este propósito um artigo desta semana do Nicolau Santos no Expresso sobre o financiamento interno é mais que pertinente), discutir abertamente um cenário de saída do euro ... penso que neste plano seria possível aproximar as esquerdas.

Não tenho dúvidas que o BE alinharia, talvez o PC chegasse a embarcar numa aventuras destas... mas e o PS - essa para mim é a grande incógnita. E estou bastante pessimista....

Não sendo adepto da violência...

... acho que devíamos ser um pouco mais turcos.


Talvez os ministros pensassem 2 vezes antes de fazer as brutalidades que têm feito.

As populações que se lixem


... o importante é satisfazer a finança internacional, vendendo empresas rentáveis, a preço de saldo, com a estrutura no mínimo e sem grandes comprometimentos de serviço.

Como domesticar um ministro (lider de um dos partidos da coligação) com telhados de vidro


O consenso segundo o governo Passos


Jobs for the boys - outra vez...


O que torna neste governo esta prática ainda mais chocante é que desta vez os empregos na esfera de poder para os amigos são criados num enquadramento de grande depressão económica, com níveis altíssimos e crescentes de desemprego, e com uma enorme pressão  justamente sobre os restantes funcionários públicos, relativamente aos quais se estão a criar condições para que existam despedimentos.