segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O assalto continua
O empresário Álvaro Costa dá o exemplo
Este senhor, um pequeno empresário que se meteu com swaps, interpoz uma acção em tribunal contra o BBVA e...... ganhou.
O Estado, andou a assinar acordozinhos para a pancada dos swaps ser menor, e relativamente ao banco que mais engazupou, o Santander, não houve acordo, e portanto continuamos alegremente a pagar do bolso de todos esta vigarice.
Porque motivo o Estado, ou qualquer das empresas públicas envolvidas neste escândalo, não segue o exemplo deste cidadão? Têm medo de quê?
Ainda um dia alguém haverá de explicar (espero).
O animal feroz está de volta....
É verdadeiramente incrível o impacto que esta personagem continua a ter.
Sempre fui muito crítico de Sócrates, que acho que fez um montão de asneiras. No entanto, não alinho do discurso de dizer que o estado em que estamos foi culpa dele: também foi, mas a origem está muito mais atrás e até diria que o seu contributo foi relativo. O seu problema foi sobretudo a permeabilidade a todo o tipo de interesses (grandes) que vivem e sempre viveram à sombra do Estado - que aliás justificam as asneiras das PPP, a capitulação do memorando depois de falar com a Banca, as rendas na energia, etc.
Mas acho que tinha um par de ideias para o país (coisa que esta gente que governa actualmente não tem) algumas delas corretas, embora pouco amadurecidas.
De qualquer modo, este impacto mediático deixa-me perplexo.
Sempre fui muito crítico de Sócrates, que acho que fez um montão de asneiras. No entanto, não alinho do discurso de dizer que o estado em que estamos foi culpa dele: também foi, mas a origem está muito mais atrás e até diria que o seu contributo foi relativo. O seu problema foi sobretudo a permeabilidade a todo o tipo de interesses (grandes) que vivem e sempre viveram à sombra do Estado - que aliás justificam as asneiras das PPP, a capitulação do memorando depois de falar com a Banca, as rendas na energia, etc.
Mas acho que tinha um par de ideias para o país (coisa que esta gente que governa actualmente não tem) algumas delas corretas, embora pouco amadurecidas.
De qualquer modo, este impacto mediático deixa-me perplexo.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O fiasco
Le Figaro de 21 de Outubro de 2013 |
Os jovens adolescentes eram bons alunos, estavam bem integrados, e a decisão causou um mau estar tal que no final da passada semana houve manifestações dos colegas em Paris contra a mesma.
Encostados a uma realidade complexa relacionada com a integração dos ciganos, o socialista (?) governo francês de Hollande cavalga um populismo xenófobo e racista, possivelmente em reacção à subida de popularidade da Frente Nacional.
Estes taticismos de merda têm vários problemas, de que destacaria (assim de repente, sem pensar muito):
1. Esta decisão afecta pessoas concretas, que nada fizeram para ver a sua vida e o seu futuro condicionados desta maneira. Quando um político esquece pessoas, não merece sê-lo.
2. A política de expulsão de imigrantes é por princípio nojenta, e mais ainda quando é cega.
3. Uma política de expulsão à Sarkozy é incompatível com um partido que se queira dizer socialista.
4. Sempre que a esquerda dita moderada tenta ultrapassar em certos temas populistas a direita pela direita, lixa-se com f maiúsculo. A história está cheia de casos e muito mal deve andar a ser aconselhado Hollande para não perceber isto.
Uma breve nota por mais uma manifestação, cheia de gente e cheia de civismo
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A habilidade tristemente habitual
In Público de 17 de Outubro de 2013 |
Esta é talvez a principal razão da pressão que existe sobre as contas da segurança social.
Fazê-lo numa empresa em venda significa passar directamente os custos do financiamento futuro do subsistema de saúde dos bolsos do comprador para os bolsos dos contribuintes.
Num orçamento brutal como o que foi anunciado esta semana, isto é de um despudor difícil de conceber.
Quando a austeridade é excessiva, a malta começa a ficar "chatinha"
No meio da tempestade uma nota trágico-cómica
Orçamento vergonhoso
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Cortes nas pensões - 2 visões sobre a mesma realidade e uma perspectiva curiosa
In Jornal i de 14 de Outubro de 2013 |
Muito curioso como o mesmo tema pode ser apresentado sob perspectivas completamente distintas.
Na minha opinião qualquer corte de pensões do regime contributivo (como é o caso) será sempre uma imoralidade - um roubo na verdade - porque o que os reformados descontaram previa a possibilidade de atribuir pensões de sobrevivências às viúvas/viúvos.
In JN de 14 de Outubro de 2013 |
Claro que o limite de que agora se fala é preferível a não haver limite nenhum, mas o que muda é a dimensão do roubo, não o carácter da medida.
Paulo Portas pode tentar fazer as piruetas que quiser, e até admito que mais uma vez sobreviva a isto, mas que a história da linha vermelha era uma aldrabice, isto prova que era.
Para além do mais, é agora que se torna evidente que afinal o PP (e Portas) sempre concordaram com tudo o que foi acontecendo, e apenas assobiavam para o lado para que o odioso ficasse no Gaspar, em Passos e no PSD.
Agora, a máscara cai, e a miséria da dirietinha reaça torna-se impossível de esconder.
Para finalizar, a projecção de um cenário que vale mais do que 1000 palavras.
In Dn de 14 de Outubro de 2013 |
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Dose de austeridade não continua em 2014... aumenta...
Quanto maior o aperto maior a tendência para vender fantasias ...
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Pt/Oi - o governo garante mas é o c...
In Sapo, 2 de Outubro de 2013 |
É à maneira da Cimpor com certeza.
Com esta bela medida ganham certamente os accionistas, pelo menos no curto prazo.
No entanto, o país perde claramente um importante centro de decisão (e quem acha o contrário é inconsciente), perde o domínio de uma das maiores empresas nacionais, num sector estruturante de toda a economia e perdem evidentemente os trabalhadores em Portugal que sofrerão uma reestruturação da empresa na qual serão evidentemente sacrificados.
Viva a selvajaria de mercado. Que se foda o país.
Da estupidez de meter limites ao défice na lei
Há uns meses houve um debate em Portugal sobre a colocação de um limite ao défice na Constituição. Felizmente na altura o PS não embarcou.
A imbecilidade torna-se evidente nos Estados Unidos. Uma limitação baseada neste tipo de princípios ameaça criar uma crise completamente artificial e desnecessária, mas que terá aliás efeitos muito reais e que afectarão não apenas dos Estados Unidos.
Espero que o bom senso venha a imperar.
A imbecilidade torna-se evidente nos Estados Unidos. Uma limitação baseada neste tipo de princípios ameaça criar uma crise completamente artificial e desnecessária, mas que terá aliás efeitos muito reais e que afectarão não apenas dos Estados Unidos.
Espero que o bom senso venha a imperar.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
A morte saiu à rua
Hoje ouvi esta música do Zeca Afonso na rádio, uma música de que gosto muito.
A letra:
A Morte Saiu À Rua
José Afonso
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
A letra:
A Morte Saiu À Rua
José Afonso
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
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