segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O eléctrico 28

Este sábado fui, com  a loba e os lobinho, dar um passeio no eléctrico 28 de Lisboa, entrando no Martim Moniz e saindo no Chiado. É um percurso que há alguns anos não fazia e agora finalmente repeti.
Sendo este um referencial turístico e percurso obrigatório para qualquer visitante que vem a Lisboa, e pretendendo-se que Lisboa potencie turisticamente a sua beleza, fico perplexo com a oferta. Ao sábado de manhã (às 11:30) os electricos partem a cada 15 (?) minutos. Esta inacreditável frequencia traduz-se em que o electrico vá completamente a abarrotar desde a 1ª paragem, no Martim Moniz.
95% dos passageiros eram turistas. Uma viagem que deveria ser tranquila e permitir apreciar o pitoresco dos locais por onde passa e deixar umas belas imagens de Lisboa (nas máquinas digitais e nas cabeças das pessoas), tranforma-se num percurso dentro de uma lata de sardinha, que desejamos chegue depressa ao fim.
Era bom que os senhores da Carris entendessem que o electrico 28 é mais do que uma carreira de electricos, é uma viagem pela alma da cidade, é uma visão intergrada de várias colinas, é um produto turístico único, é uma mais valia enorme para a cidade, e é uma lástima as condições de serviço que presenciei.
E os cortes baseados em contas de mercieiro que se andam a fazer para os transportes públicos suspeito ainda venham agravar mais este estado de coisas.

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